quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Implementos Da Destruição

quarta-feira, 25 de setembro de 2013



O que não queima, não purifica,
faz peso e nem sempre a
existência se justifica.

Do sublime ou trágico, 
decifrar céu e inferno, muitas
vezes doce, em outras amargo.

Da revolução a subversão
vem do lado obscuro
toda força para negação.

Bruto, auto-matéria-prima,
no fogo e na dor, forjado,
sempre irreversível o transformado.

Irreversível, é o sentimento mutilado,
a marca na alma, uma memória dolorida,
por muitos momentos constante, dia pós dia.

Os outros fazem a vida seguir,
Intrínseca, apelativa, fatídica e opressiva.
Minha luta se volta contra miséria e o
enlouquecimento, precedente do surto iminente.

Implementos destrutivos que corroem,
a ruína é evolutiva, e a evolução não é retrograda,
é digerida e decomposta, fragmentos tristes ou felizes,
dela, que o tempo mostra.

Artur César
25/09/2013
15:21
 
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