quinta-feira, 22 de agosto de 2019
Aqui não jazz aquele que não foi capaz
de amenizar a própria dor,
de deixar pra trás,
todo mal que o mundo faz.
Para tudo um significado,
um espelho perante os próprios passos,
sem pensar nas consequências dos atos,
tão substancial que esse é o mal principal.
Ilusões cretinas, culpas travestidas de muletas embutidas
não se chega a nenhuma solidão acompanhado,
é um costume comum culpar os outros
quem se sente machucado.
Após o sonho da vaidade, vem a realidade,
e assim rabisco versos tentando descrever meu universo,
como quem procura sentido para vida,
criar é um ato de revolta e energia.
Artur César
22/08/2019
16:23 pm