Espio esse mundo do meu canto
certos dias os raios do sol, clareando
certas noites a chuva molhando todos os prédios
deixando a cidade em prantos.
Estando próximo do indizível,
tentando classificar o incompreensivo,
através desse infinito labirinto que a acada esquina,
mil paredes mais vão surgindo, dificultando o caminho.
Construindo historias por meio de mitos,
esforços do meu corpo, em sacrifico,
para continuar diariamente os ritos
deformando o que foi perfeito, o que foi bonito.
Em uma disputa interna,
tempestade e impeto
a mente, o pensamento eleva
e o meu bravo coração supera.
Eternizando em laços de sentimentos
onde a razão não mais faz efeito
agora só os sentidos imperá, em desespero,
estancando o sangue da cicatriz aberta.
Ergo me dos escombros,
da minha ruína, e ainda com forças,
ao longo do que foi, a vida não é mais incerta
pois eu sou o tudo que ainda me resta.
Artur César
23/01/2013
17:55
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