Imagem - colwyn thomas; nude
Não há tempo que não finde um medo,
nem minutos previstos, contados
para o fim de um desejo
Nem mesmo a raiva quebrada
pelo encanto do dito: te amo;
estancaria o pranto, agora de felicidade
É mutuo o querer resolver, porque
as horas passam rápidas,
pra gente se dar o luxo de perder
A razão se perde fácil,
sensibilizados pelo nosso prazer inato,
despindo as magoas, porque nas mãos,
é que a vontade fala...
A vontade fala...
o corpo canta
do desejo, bebe
o tesão inflama
ardendo a cama
Somos, do inferno ao paraíso,
similar nesse nosso sobe e desce,
vulneráveis em entrega,
hora eu solto, logo você me pega
vem o ápice, e nada mais é dito,
inexplicável... agora...
existe somente os sentidos...
Desgrudados, você para um lado,
eu, oposto, jogado, sorrindo,
e mais um problema nosso resolvido.
Artur César
21/02/2013
20:22
Fragmentos Memoráveis I
Fragmentos Memoráveis II
Fragmentos Memoráveis III
Fragmentos Memoráveis IV
2 comentários:
Artur, esse seu poema é um tanto audacioso... Consigo transitar pelo casal romantico ao sexual e sentir suas sensações...uma pena o problema ter sido resolvido ao final do texto, acho que esperei um desfecho com mais tesão, porque esse homem ama, e muito! Gostei... :)
Muito bom, Arthur!
Sexo tem que ter pegada, erotismo, sedução. E, é claro, palavras!!
Adorei o novo visual do blog.
Um beijo,
Lívia
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