senjukannon - Yuta Onoda
Muito penso nas mulheres
que passaram pela minha vida...
Umas tão tímidas,
outras desinibidas,
em muitas retraídas,
encontrei feras feridas.
Quase nenhuma frigida
difícil esquecer as promiscuas.
Algumas que fugiam dos amores,
das dores, de si mesmas, da vida.
Tantas que fingiam ser o que
não eram, nem o que podiam ser
Varias tão carente, de sexo,
de afago, que se doariam num todo
pelo prazer lhes dado.
Mulheres caladas a espera de alguém
que lhes preencham a alma,
mas demoram a encontrar quem.
Das que muito falam, a deriva do beijo
que definitivamente as calam.
Muitas foras amigas em horas
alegres e de despedidas, em noites
solitárias ou de boemia.
Das "doentes", que vazias de sentimentos
que por inveja feriam os contentes
quase sem motivo aparente.
As fáceis enganadas,
que com a inocência pagavam.
As vaidosas de ego tombado,
frágeis e chorosas, tantas vezes
arrependidas pelo próprio pecado.
A amante apaixonada mesmo casada,
vai a procura de algo que lhe falta,
trocando a culpa, por ser desejada.
Enfim...
Todas elas com uma unica qualidade.
Por serem mulheres, trazem anulado
todos os seus defeitos.
Posso dizer sem arrependimento,
para todas que carregam a
humanidade nos seios,
que devem ser ignorados,
todos seus pecados.
Artur César
14/07/2011
2 comentários:
Amei Artur. Vc sempre nos amando, apesar e acima de todos os nossos defeitos, mas principalmente ciente que sem eles não seríamos mulheres rsrsrsrsrs.
Que bela observação sobre as mulheres tuas, sobre as mulheres todas, sobre as fragilidades alheias que muitas vezes, encobertas, fazem aflorar forças em nós.
Muito bom, Artur, muito bom. Tu tem o dom, vivo de orgulho.
A imagem também é linda.
Um beijo, moço querido.
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